Tiago Antunes nasceu em Lisboa, em 1978. Licenciou-se, em 2001, e doutorou-se, em 2015, em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Ensina nessa Faculdade desde 2001, onde é Professor Auxiliar. É também Investigador Principal no CIDP – Centro de Investigação de Direito Público. Foi advogado na sociedade PLMJ & Associados, entre 2001 e 2005. Foi Associate Research Fellow do CISDL – Centre for International Sustainable Development Law, entre 2011 e 2015. Foi autor de diversas publicações científicas, em Portugal e no estrangeiro, em especial nas áreas do Direito do Ambiente, do Direito Administrativo e do Direito Constitucional. Desempenhou funções como Assistente Parlamentar Acreditado no Parlamento Europeu, entre 2016 e 2017. Foi Chefe do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro no XVIII Governo Constitucional (2009-2011), adjunto do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro no XVII Governo Constitucional (2005-2009). Foi Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do XXI Governo Constitucional e Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro do XXII Governo Constitucional.

Miguel Vales é o Diretor Comercial Transversal das Unidades de Negócio de Sistemas do grupo Efacec e responsável pela definição da estratégia comercial e gestão transversal das equipas comerciais das UN de Energia, Ambiente e Transportes. Anteriormente, desempenhou funções como Diretor de Marketing Estratégico do grupo. Miguel Vales é igualmente membro dos órgãos sociais da APREN e da PPA em representação da Efacec. Com experiência internacional e de gestão de projetos de consultoria para várias Utilities europeias, Miguel foi igualmente responsável pelas equipas de Desenvolvimento de Negócio e Operações da unidade de negócio Gas & Power da Galp em Espanha. Durante esse período, acumulou igualmente com funções de representante da Galp em entidades como a Sedigas e CNMC. Licenciado em Economia pela FEP-Faculdade de Economia da Universidade do Porto, completou a sua formação com um Executive MBA no IESE Business School em Madrid.

Oscar Gaspar. Vagos, 21.5.1969. Licenciado em Economia (FEP). Secretário de Estado da Saúde (2009-11). É presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada e vice-Presidente da União Europeia da Hospitalização Privada (UEHP). Membro da Comissão Executiva da CIP e membro do Conselho Económico e Social. É Vice-Presidente do Conselho Estratégico de Saúde da CIP, membro do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Nacional de Saúde Pública, dos Conselhos Consultivos do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e da Faculdade de Farmácia UL e do Conselho Geral e de Supervisão da Dignitude. Membro da Direção do Conselho Português para a Saúde e Ambiente. É administrador da Fundação do Gil.

Licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto; Pós-Graduando em Direito do Trabalho pelo IDET – Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; iii.                 Advogado desde 1998; 2000. Formador desde 2000.

João Nogueira Martins (Sertã, 1967) é Licenciado e Mestre em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), tendo estudado ainda na Universidade belga de Louvain-la-Neuve (Erasmus). Trabalha para as instituições da UE desde 1994, depois de alguns anos a lecionar na Faculdade de Economia de Coimbra ( FEUC). Ingressou então na Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia e teve uma breve passagem pelo BCE (2000-02), tendo trabalhado, em ambas as ocasiões, principalmente sobre questões orçamentais (Procedimento por Défices Excessivos e Pacto de Estabilidade e Crescimento, e respetivas estatísticas). Foi depois assessor do Diretor-Geral da DG ECFIN (2003-08), chefe da unidade responsável pela sustentabilidade fiscal a longo prazo (2009) e chefe adjunto da missão (troika) durante o primeiro programa de ajustamento económico para a Grécia (2009-2012). Em 2014-15 foi adjunto e depois economista principal (2015-19) no gabinete do Presidente do Conselho Europeu (Donald Tusk). Desde então, regressou à Comissão Europeia como Chefe da Unidade responsável pela coordenação de políticas económicas (Pacto de Estabilidade e Crescimento, Semestre Europeu, Procedimento relativo aos Desequilíbrios Macroeconómicos e Mecanismo de Recuperação e Resiliência).

Licenciatura em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (2002), Doutoramento na especialidade de Tecnologia de Produção, pela mesma instituição (2007). Trabalhou no Centro Tecnológico SODECIA de 2007 a 2011, na área do projeto de ferramentas para componentes automóveis e projetos de engenharia simultânea internacionais (ex. FIAT e FORD). Foi também responsável de melhoria contínua. Integrou o INEGI de 2011 a Março 2023, onde assumiu funções na área da gestão de projetos e inovação em projetos nacionais ou internacionais, além de atuar como Investigador Principal integrado no Laboratório Associado LAETA no seu Pólo INEGI-FEUP (Grupo Intelligent Systems and Control). É desde Abril de 2023 investigador integrado do Laboratório Associado INESC TEC, no Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais, assumindo responsabilidades na área de investigação Twin-Transition (Green & Digital). Os campos principais de atuação compreendem a investigação de novas metodologias/ferramentas de avaliação multidimensional de sistemas e produtos complexos, integrando ampla digitalização e princípios de Life Cycle Engineering. Em particular, investiga sob os paradigmas de Twin-Transition, Sustainable and Circular Economy Development e no emergente conceito de Industry 5.0. Foi gestor de mais de 50 projetos de I&D/inovação e publicou mais de 60 trabalhos científicos (entre artigos de revista e conferência). É co-autor de 7 patentes (todas ativas e 6 transferidas com sucesso para empresas). É autor ou co-autor de 15 metodologias originais, para avaliação de produtos ou sistemas complexos, com enquadramento do desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, nasceram sob a sua coordenação científica e de inovação, diferentes frameworks originais que evoluíram para níveis de maturidade elevada e foram integrados em softwares comerciais com empresas nacionais, tendo sido testados em ambiente real, quer em empresas nacionais ou internacionais (como a Airbus Defense & Space). Destacam-se por exemplo os frameworks LeanDesign-for-eXcellence, Multi-Layer Stream Mapping (MSM) e Efficiency Framework (estes últimos classificados pelo Innovation Radar da Comissão Europeia, TRL 7).

Vasco Rosa Dias é Encarregado de Proteção de Dados (DPO) e Advogado de Patentes e Marcas registadas. Atualmente ocupa o cargo de DPO em dois institutos de investigação portugueses, INESC TEC e ISPUP. Vasco Rosa Dias é também membro do Comité de Ética do INESC TEC. Integrou os órgãos de governança de ética e privacidade de vários projetos de investigação da UE e é membro do grupo de Especialistas do Comité Europeu para a Proteção de Dados para novas tecnologias. Como consultor privado, ele trabalha principalmente em questões relacionadas com a Propriedade Intelectual, Privacidade e transferência de tecnologia. Os seus principais tópicos de interesse e investigação abrangem os campos do direito da UE, regulamentação de tecnologia e proteção de dados.

Willem van Winden é Professor na Amsterdam University of Applied Sciences, e director do Centre for Economic Transformation (CET). Lidera um grupo de pesquisa e investigação-ação focada em projetos de inovação urbana complexos que envolvem múltiplos intervenientes: projetos de cidades inteligentes, iniciativas de economia circular, distritos de energia positiva e desenvolvimento de distritos de inovação. O fio condutor deste trabalho está relacionado com a forma como os intervenientes podem alcançar inovações bem-sucedidas e escaláveis. Nos últimos anos, tem vindo a pensar cada vez mais a partir de princípios regenerativos e de “Economia Donut”: como podem ser desenvolvidas e ampliadas inovações (urbanas) que contribuam para uma sociedade mais sustentávell? Como colocar os impactos sociais e ambientais positivos no centro da abordagem? Que novos papéis são atribuídos aos intervenientes? Que novos modelos de negócios se adequam a esta abordagem?

Nikki Kergozou é Economista no Departamento de Economia da OCDE, onde ingressou em 2019, após 5 anos de trabalho no banco central da Nova Zelândia (Reserve Bank of New Zealand). Na OCDE, tem trabalhado no Gabinete do Economista-Chefe e em “desks” de países, incluindo Egito, França e Portugal. Natural da Nova Zelândia, é Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela Paris School of Economics, e Licenciada em Economia (com um “minor” em Francês) pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia.